Engenharia Ambiental

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domingo, 30 de maio de 2010

Seminário - COGERH



O professor Marcos Vieira deu a oportunidade de visitarmos a COGERH (Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos). Lá apredemos um pouco sobre Licenciamento Ambiental.

A COGERH tem como missão:
Gerenciar os Recursos Hídricos de domínio do Estado do Ceará e da União, de forma integrada, descentralizada e participativa, incentivando o uso racional, social e sustentado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Psicologia Ambiental


A Psicologia Ambiental trata do relacionamento recíproco entre comportamento e ambiente físico, tanto construído quanto natural. Mantém interface com áreas de estudo tais como a sociologia e antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras. Na medida em que estas áreas estudam diferentes aspectos da organização de espaço/ambiente físico e sua relação recíproca com o ser humano, encontra-se freqüentemente, o termo relações indivíduo-ambiente para caracterizar este campo de estudo.
Por sua característica interdisciplinar e por ser um campo que possibilita o estudo de fenômenos os mais diversos, a Psicologia Ambiental utiliza uma abordagem multi-metodológica. O que determina a escolha do método é o problema em estudo em cada situação. Quase toda pesquisa se orienta para a resolução de um problema prático e no meio termo procura também avançar o conhecimento teórico da área, sob o modelo da pesquisa-ação.

Fonte:http://beco-do-bosque.net/IN/que_e_psiamb.htm

Elomar Figueira Mello


Aos 21 de dezembro de 1937, nasceu Elomar Figueira Mello, primogênito do casal Ernesto Santos Mello e D. Eurides Gusmão Figueira Mello.Enquanto seu pai se ausentava por períodos na lida de tanger boiadas, D. Eurides, ao som da velha máquina de costura, ganhava o pão, ao tempo em que embalava o frágil menino. Aos sete anos de idade, seus pais deixaram a vida urbana, transferindo-se para o campo, No São Joaquim, berço da 2" infância, cursou parte do primário escolar, completando este e o ginasial na cidade no ano de 1953. No ano seguinte, deixa o curral e os folguedos da vida pastoril, para ir cursar o científico no Palácio do Conde dos Arcos em Salvador. Em 1956, interrompe o curso e volta à terra natal para servir ao exército, passando a morar com sua avó paterna na mesma fazenda, vizinho bem próximo da velha casa onde nasceu. A partir dos dezoito anos, a casa de mãe Neném, sua avó, será sua morada toda vez que voltar de férias da capital. Esta preferência de habitação deve-se ao fato único de mãe Neném, em sendo católica apostólica, ter sido mais tolerante com o tipo de vida do moço poeta, de perfil boêmio. Em 1957, novamente em Salvador, conclui o científico. Em 1959, faz o vestibular para arquitetura. Conclui o curso em 1964, e regressa ao Sertão para, tendo a arquitetura como suporte econômico mínimo, escrever sua obra. Assim que ouviu os primeiros acordes de viola, violão e sanfona e as primeiras estrofes das tiranas dos côcos e parcelas dos três Zés(Zé Krau, Zé Guelê e Zé Serrado), têm início as primeiras fugidas de casa, pelas bocas-de-noite, não só para ouvir como também, para aprender os primeiros tons no braço do violão, o qual será, a partir dali, seu instrumento definitivo. Note-se bem que estas proezas davam-se às voltas e muito às escondidas, pois naquela época, tocador de violão, viola ou sanfona, era sinônimo de irresponsável. As primeiras composições datam dos onze anos. Em 1959-1960, começam a lhe chegar idéias de trabalhos maiores em envergadura e vai compondo aleatoriamente o ciclo das canções. Contudo, sempre preso à mesma temática, as vicissitudes do homem, seus sofrimentos, suas alegrias na terrível travessia que é a sua vida e, sobretudo, seu relacionamento com o Criador. Isto, é claro, a partir do seu elemento circunstancial, o Sertão, verdadeiramente, onde vive. Em 1966, casa-se com Adalmária, doutora em Direito, e filha da capital, contudo de orígem "sertaneza", da qual nascem Rosa Duprado, João Ernesto e João Omar. Enquanto muito trabalha à arquitetura menos vai compondo, sonhando com certa estabilidade econômica (que nunca chegou) para dedicar-se integralmente à música. Em 1969, sela o caderno da sua primeira ópera, o "Auto do Catingueira", mais tarde, parcialmente partiturada, face o caráter popular da obra. Durante a década de 70, projetou muito da arquitetura e um pouco mais na música. No começo dos anos 80 inicia a carreira de peregrino menestrel, de viola na mão, errante, de palco em palco pelos teatros do país, conquistando uma pequena platéia. A partir de 1984, ainda na fase das canções, começa a esboçar a seqüência das óperas e das antífonas. Atualmente, Figueira Mello já um pouco mais adiantado na estrada, aos seus 63 anos de idade, continua compondo intensamente, varando os dias e as noites sem descanso. No seu labutar, confessa que tem de escrever sem perda de tempo, pois que a obra é imensa e o tempo já declina pela tarde. Já deixou a Casa dos Carneiros, na Gameleira, onde demorou por um bom tempo de sua vida e donde saiu o grosso do ciclo das canções. Ali de volta, pretende concluir sua obra bem longe, bem distante dos mundos urbanos, pois que não só sua obra, como também sua própria pessoa, não é outra coisa senão antagônicos dissidentes irrecuperáveis de sua contemporaneidade tendo em vista sua formação estritamente clássica e regionalista. Assim, para Figueira Mello o que importa é concluir suas óperas, antífonas e galopes, pôr tudo em partituras a nanquim e enfardados em campa antiga, guardar o monobloco passageiro do tempo até a estação futura, bem-vinda quadra remota, onde o aguarda uma geração que, por justiça, haverá por certo de ouvir e amar sua música tão fora de moda nestes dias.
ZEFINHA
Ô Zefinha
O luar chegou meu bem
Vamos pela estrada que teu pai passou
Quando era criancinha igual você também
Ô Zefinha
essa é a terra de ninguém
Guarda na lembrança ela é a esperança
Dos filhos da terra
Que a terra não tem
Dos filhos da terra
Que a terra não tem
Nela o teu pai nasceu e se criou
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
Ôôôô... Zefinha
Ouve o seu pai meu bem
Ama essa terra que nosso Sinhô
Um dia batizô a terra de ninguém
Ôôôô... Zefinha
Veja quantos ranchos tem
Nessa terra os homi planta, colhi e comi
Louvando Jesus na terra de ninguém
Louvando Jesus na terra de ninguém
FONTE: http://www.elomar.com.br/biografia.html

ILUMINISMO


No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. O chamado movimento iluminista aparece nesse período como um desdobramento de concepções desenvolvidas desde o período renascentista, quando os princípios de individualidade e razão ganharam espaço nos séculos iniciais da Idade Moderna. No século XVII o francês René Descartes concebeu um modelo de verdade incontestável. Segundo este autor, a verdade poderia ser alcançada através de duas habilidades inerentes ao homem: duvidar e refletir. Nesse mesmo período surgiram proeminentes estudos no campo das ciências da natureza que também irão influenciar profundamente o pensamento iluminista. Entre outros estudos destacamos a obra do inglês Isaac Newton. Por meio de seus experimentos e observações, Newton conseguiu elaborar uma série de leis naturais que regiam o mundo material. Tais descobertas acabaram colocando à mostra um tipo de explicação aos fenômenos naturais independente das concepções de fundo religioso. Dessa maneira, a dúvida, o experimento e a observação seriam instrumentos do intelecto capazes de decifrar as “normas” que organizam o mundo.o método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditavam que, por meio da razão, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regiam as relações sociais, a História, a Política e a Economia. Um dos primeiros pensadores influenciados por esse conjunto de idéias foi o britânico John Locke[foto]. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição social coletivamente aceita na garantia de tais direitos.
Um outro importante pensador do movimento iluminista foi Jean-Jaques Rousseau, que criticava a civilização ao apontar que ela expropria a bondade inerente ao homem. Para ele, a simplicidade e a comunhão entre os homens deveriam ser valorizadas como itens essenciais na construção de uma sociedade mais justa. Entretanto, esse modelo de vida ideal só poderia ser alcançado quando a propriedade privada fosse sistematicamente combatida.
A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas era apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar. Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.

FONTE: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/iluminismo.htm

Materialismo, Positivismo, Dialética, Práxis:

Materialismo,Positivismo,Dialética,Práxis

MATERIALISMO


Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a infra-estrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as idéias, costumes, instituições (políticas, religiosas, jurídicas, etc). A propósito, Marx escreveu, na obra A Miséria da filosofia (1847) na qual estabelece polêmica com Proudhon:
As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.
Tal afirmação, defendendo rigoroso determinismo econômico em todas as sociedades humanas, foi estabelecida por Marx e Engels dentro do permanente clima de polêmica que mantiveram com seus opositores, e atenuada com a afirmativa de que existe constante interação e interdependência entre os dois níveis que compõe a estrutura social: da mesma maneira pela qual a infra-estrutura atua sobre a superestrutura, sobre os reflexos desta, embora, em última instância, sejam os fatores econômicos as condições finalmente determinantes.
FONTE: http://www.coladaweb.com/filosofia/materialismo-historico

POSITIVISMO

O positivismo foi uma corrente filosófica cujo mentor e iniciador principal foi Auguste_Comte, (1798-1857) no século XIX. Apareceu como reação ao idealismo, opondo ao primado da razão, o primado da experiência sensível (e dos dados positivos). Propõe a idéia de uma ciência sem teologia ou metafísica, baseada apenas no mundo físico/material. O método científico é o único válido para se chegar ao conhecimento. Reflexões ou juízos que não podem ser comprovados pelo método científico, como os postulados da metafísica, não levam ao conhecimento e não têm valor.
Entre suas formulações principais, está a que considera que as sociedades humanas passam por três estágios de evolução histórica. O primeiro é o teológico, no qual os fenômenos são apresentados como sendo produzidos pela ação de seres sobrenaturais que interferem arbitrariamente no mundo. O segundo é o metafísico, no qual os fenômenos são engendrados por forças abstratas. O último estágio é o positivo, em que o ser humano desiste de procurar as causas íntimas dos fenômenos para, através da observação e do método científico, estabelecer as leis gerais que os regem. O estado positivo, portanto, corresponde à maturidade do espírito humano que não é mais enganado por explicações vagas, uma vez que pode alcançar o real, o certo e o preciso.
CURIOSIDADE: - A frase “Ordem e Progresso” que encontramos na bandeira brasileira é de inspiração positivista.
FONTE: http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/positivismo.html
http://www.guia.heu.nom.br/positivismo.htm


DIALÉTICA

A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas, a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições, identidade: "a dialética é ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente idênticas, como passam uma na outra, mostrando também porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta." (Henri Lefebvre, Lógica formal/ Lógica dialética, trad. Carlos N. Coutinho, 1979, p. 192). Os momentos contraditórios são situados na história com sua parcela de verdade, mas também de erro; não se misturam, mas o conteúdo, considerado como unilateral é recaptado e elevado a nível superior. A dinâmica TESE+ANTITESE=SÍNTESE expressa a contundência deste ensinamento, afirmando que tudo é fruto da luta de idéias e forças, que na sua oposição geram a realidade concreta, que uma vez sendo síntese da disputa, torna-se novamente tese, que já carrega consigo o seu oposto a antítese, que numa nova luta de um ciclo infinito gerará o novo. A nova síntese. A hipótese fundamental da dialética é de que não existe nada eterno, fixo, pois tudo está em perpétua transformação, tudo está sujeito ao contexto histórico. Outro elemento é a ideia de totalidade, a percepção da realidade social como um todo que está relacionado entre si. Há também as contradições internas da realidade, em relação ao valor e não valor, lucro ou não lucro, por exemplo. Marx utilizou o método dialético para explicar as mudanças importantes ocorridas na história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico, ele procurava seus elementos contraditórios, buscando encontrar aquele elemento responsável pela sua transformação num novo fato, dando continuidade ao processo histórico.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo_dial%C3%A9tico

PRAXIS

Praxis (do grego πράξις) é o processo pelo qual uma teoria, lição ou habilidade é executada ou praticada, se convertendo em parte da experiência vivida. Na Sociologia pode ser resumida como as atividades materiais e intelectuais exercidas pelo homem que contribuem à transformação da realidade social.
Enquanto que no ensino uma lição é apenas absorvida a nível intelectual no decurso de uma aula, as ideais são postas à prova e experimentadas no mundo real, seguidas de uma contemplação reflexiva. Desta maneira, os conceitos abstractos ligam-se com a realidade vivida.
A práxis é usada por educadores para descrever um panorama recorrente através de um processo cíclico de aprendizagem experimental, como no ciclo descrito e popularizado por David Kolb.

Vital Farias

Vital Farias nasceu no dia 23 de janeiro de 1943, caçula de 14 irmãos. Fez seus primeiros estudos em casa, com seus irmãos mais velhos, lendo folhetos de cordel, ainda na Pedra D'Água, sítio onde nasceu, no município de Taperoá - Paraíba. Logo depois, começou seus contatos com a cidade de Taperoá, onde cursou o primário no Grupo Escolar Felix Daltro. Fez exame de admissão e parte do ginásio na Escola Professor Minervino Cavalcanti, para João Pessoa para servir o exército brasileiro (15º Regimento de Infantaria), onde passou dez meses e quinze dias. Saindo do exército, continuou seus estudos no Liceu Paraibano em plena ditadura militar. Nesse tempo já compunha e já se sentia um cantador, pois as suas origens reclamavam da cultura do seu povo e trazia nas suas memórias, desde criança, muitas cenas em Taperoá e nos sertões vizinhos da profunda covardia do sistema capitalista que esmaga e oprime o trabalhador. Mas, por força das circunstâncias "lei da sobrevivência" formou um conjunto de iê-iê-iê juntamente com Floriano, Cecílio Ramalho e Golinha ao estilo The Beatles, que na época incendiou com suas canções belíssimas o mundo inteiro. Apesar disso, Vital não se esqueceu das cantigas de seu povo, e paralelamente desenvolvia um trabalho onde contemplava suas origens.Na década de 70 foi professor do estado, ministrando aulas de teoria e violão por música, tendo como orientador Fidja Siqueira, Pedro Santos, Gerardo Parentes, Bento da Gama, entre outros. Paulatinamente conviveu e participou no Teatro Santa Rosa de vários trabalhos teatrais: ora como músico, ora como ator, ora como criador. Realizou alguns trabalhos de cinema. Com essa experiência, anos depois já no eixo Rio-São Paulo participou do premiadíssimo filme O HOMEM QUE VIROU SUCO (primeiro lugar no festival internacional de Moscou-1981). Atuou como diretor musical e roteirista poético.Em 1975 rumou para o Rio de Janeiro. Lá chegando, participou da peça do Diretor Luis Mendonça LAMPIÃO NO INFERNO juntamente com Pedro Osmar, seu companheiro de viagem e ex-aluno, Elba Ramalho, Tânia Alves, Kátia de França Imara Reis, Tonico Pereira, Madame Satã, Hélio Guerra, Joel Barcelos, Walter Breda, Damilton Viana, entre outros. Por outro lado, seguia seu sonho de poeta-cantador, compondo, participando das questões sociais e políticas do Brasil, chegando a participar da peça GOTA DÁGUA, de Chico Buarque e Paulo Pontes, seu amigo. Continuou, como sempre, alimentando seu desejo. Fez vestibular na CESGRANRIO, onde foi aprovado para o curso da Faculdade de Música, onde se formou em 1981. Nesse espaço de tempo teve orientação de arranjo e regência com os professores e Maestros Radamés Gnatali e José Alves de Sousa, ex-padre e professor-diretor da faculdade de música.Em 1978 faz na Polygram seu primeiro LP (VITAL FARIAS). Laureado por toda crítica brasileira, inclusive pela maior autoridade da crítica especializada no país José Ramos Tinhorão - historiador e crítico do Jornal do Brasil. Durante todo esse tempo, Vital continuou lendo, debatendo, fazendo palestras, cantorias. Seu trabalho, como é do conhecimento de todos nós, é um trabalho polêmico no que concerne ao Humano, Social, Político, Ecológico etc.
Músicas:
SAGA DE SEVERININ
Peço a atenção dos senhores Pra história que eu vou contar
Falo de Severinin lavrador tão popular
Que morava numa palhoça
E cultivava uma roça perto de Taperoá
E Severinin todo dia lavrava a terra macia
E terra lavrada é poesia
Mexe com mão na terra
Sobe esta serra corta esse chão
Planta que a planta ponte
Por esses montes lã de algodão
Severinin vivia até feliz
Enchendo os olhos com bem d'rais
E mesmo a plantação tava bonita em flor
E ao seu lado a sua companheira
Tinha o seu amor
Mas como diz o ditado e haverá de se esperar
Depois de tudo plantado
Fazendeiro pede pra Severinin desocupar
Já tinha até fruta madura
Jirimum enrramando no terreiro
E tinha até um passarinho
Que além de ser seu vizinho
Ficou muito companheiro
Chega tanta incerteza
A alma presa quer se soltar
Luta, luta sozinho
Qual o caminho de libertar
Severinin ficou sozinho e só
Ingratidão não pode suportar
Correu para o sul
De uma vez por todas
De uma vez por todas
Desabar
Ai, que saudade d'ocê

Não se admire se um dia um beija-flor invadir
A porta da tua casa, te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo ai que saudade d'ocê
Se um dia você lembrar escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio com frases dizendo assim:
"Faz tempo que eu não te vejo,quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijos, ai que saudade sem fim."
E se quiser recordar daquele nosso namoro
Quando eu ia viajar você caía no choro
Eu chorando pela estrada mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina eu gosto mesmo é d'ocê
Fonte:
http://www.vitalfarias.hpg.ig.com.br/
http://www.mpbnet.com.br/musicos/vital.farias/index.html

Karl Marx


Karl Heinrch Marx, filósofo e economista alemão, nasceu em Trier (atual Alemanha Ocidental) a 5 de maio de 1818. Estudou na Universidade de Berlim , interessando-se principalmente pelas idéias do filósofo Hegel. Formou-se pela Universidade de Iena em 1841.Em 1842 assumiu o cargo de redator – chefe do jornal alemão Gazeta Renana , editado em colônia onde tinha a postura de um liberal radical.Ele queria descobrir a causa dos conflitos de classes provocadas pela revolução Industrial e o meio de os resolver .Algumas influências no desenvolvimento do pensamento de Marx: leitura crítica da filosofia de Hegel ( método dialético ) , contato com o pensamento socialista francês e inglês. ( uma transformação social total ) No ano de 1843 transferiu-se para Paris. Lá conheceu Engels , um radical alemão de quem se tornaria amigo íntimo e com quem escreveria vários ensaios e livros. Sua doutrina ,a revolução tinha de se realizar não só na França e na Inglaterra, mas em todo mundo civilizado ( universal ).De 1845 a 1848 viveu em Bruxelas, onde participou de organizações clandestinas de operário e exilados .Em 1847 redigiu com Engels O Manifesto Comunista , da teoria que , mais tarde ,seria chamada de marxismo. No Manifesto Marx convoca o proletariado à a luta pelo socialismo . Em 1848 , quando eclodiu o movimento revolucionário em vários países europeus , Marx voltou para Alemanha .Em 1864 Marx fundou , a Associação Internacional dos Trabalhadores , depois chamada Primeira Internacional dos Trabalhadores com o objetivo de organizar a conquista do poder pelo proletariado em todo o mundo . Em 1867 publicou o 1º volume de sua obra mais importante,O Capital livro,em que faz uma crítica ao capitalismo e a sociedade burguesa .Marx é o principal idealizador do socialismo e do comunismo revolucionário . O marxismo – conjunto das idéias político – filosóficas de Marx – propunha a derrubada da classe dominante , a burguesia , através de uma revolução do proletariado . Marx criticava o capitalismo e seu sistema de livre empresa que , segundo ele, pelas contradições econômicas internas , levaria a classe operária à miséria . Propunha uma sociedade na qual os meios de produção fossem de toda a coletividade .

FONTE: http://pt.shvoong.com/humanities/483038-biografia-karl-marx-1818-1883/

Escola de Frankfurt

A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. Antes dessa denominação tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de 1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se por Instituto para a Pesquisa Social. Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos 1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo. Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt. O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos "tradicionais", colocando-os em tensão com o mundo presente.


Principais Filósofos da Escola de Frankfurt

Max Horkheimer
Max Horkheimer nasceu em 1885, Stuttgard, e faleceu em 1973. Como todos os intelectuais da Escola de Frankfurt, era judeu de origem, filho de um industrial - Mortitz Horkheimer -, e ele próprio estava destinado a dar continuidade aos negócios paternos. Por intermédio de seu amigo Pollock, Horheimer associou-se em 1923 à criação do Instituto para a Pesquisa Social, do qual foi diretor, em 1931 sucedendo o historiador austríaco Carl Grünberg.

Theodor Adorno
Theodor Wiesengrund Adorno nasceu em 1903 em Frankfurt, filho de pai alemão - um próspero negociante de vinhos, judeu assimilado - e mãe italiana. Cedo em sua vida intelectual, descobriu a obra de Kant por intermédio de seu amigo Kracauer, especialista em sociologia do conhecimento, que viria a se notabilizar com a publicação da obra De Caligari a Hitler, sobre as relações entre o cinema e o nazismo. Adorno vinha de um meio de musicistas e amantes de músicas e logo se orientou para a estética musical. Com o fim da Guerra, Adorno é um dos que mais desejam o retorno a Frankfurt, tornando-se diretor-adjunto do Instituto Para Pesquisa Social e seu co-diretor em 1955, com a aposentadoria de Horkheimer, Adorno torna-se o novo diretor.

Herbert Marcuse
Herbert Marcuse nasceu em Berlim numa família de judeus assimilados. Foi membro do Partido Sicial-Democráta Alemão entre 1917 e 1918, tendo participado de um Conselho de Soldados durante a revolução berlinence de 1919, na seqüência da qual deixou o partido. Estudou filosofia em Berlim e Freiburg, onde conheceu os filósofos e professores de filosofia Husserl e Heidegger e se doutorou com a tese "Romance de artista".

HORKHEIMER
Materialismo e Moral - Neste trecho do ensaio de 1933, Horkheimer, fala da nessecidade de reunificar ética e política, sentimentos morais e transformação social.
Teoria Tradicional e Teoria Crítica- Neste texto, de 1937, Horkheimer mostra a indivisão entre a teoria conceitual e práxis social. A teoria Crítica reunifica razão pensamento duralista que separa sujeito e objeto de conhecimento. Teoria Crítica Ontem e Hoje -Horkheimer apresenta nesse texto de 1970 as características de sua Teoria Crítica: filosofia e religião, teologia e revolução devem ser coadjuvantes.
A Dimensão Estética - A arte possui um tônus revolucionário especial: não pode mudar a sociedade mas é capas de transformar a consciência daqueles que modificam o mundo. Isso porque indica um "princípio de realidade" incompatível com a coerção política e psíquica.

FONTE: http://pessoal.portoweb.com.br/jzago/frankfurt.htm

A3P

A3P
A Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P - é um programa que visa implementar a gestão socioambiental sustentável das atividades administrativas e operacionais do Governo. A A3P tem como princípios a inserção dos critérios ambientais; que vão desde uma mudança nos investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo; até uma gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados tendo como principal objetivo a melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho.
A A3P é uma decisão voluntária respondendo à compreensão de que o Governo Federal possui um papel estratégico na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais em busca da sustentabilidade socioambiental. O programa tem como diretriz a sensibilização dos gestores públicos para as questões socioambientais, estimulando-os a a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental nas atividades administrativas, por meio da adoção de ações que promovam o uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, o manejo adequado e a diminuição do volume de resíduos gerados, ações de licitação sustentável/compras verdes e ainda ao processo de formação continuada dos servidores públicos.
A Agenda se fundamenta nas recomendações do Capítulo IV da Agenda 21 que indica aos países o “estabelecimento de programas voltados ao exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões insustentáveis de consumo”; no Princípio 8 da Declaração do Rio/92 que afirma que “os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas”; e ainda na Declaração de Johannesburgo que institui a "adoção do consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvimento sustentável".
A A3P é um convite ao engajamento individual e coletivo para a mudança de hábitos e a difusão da ação. Nesse sentido, convidamos você a repensar a sua atuação pessoal e profissional, visando à construção de uma nova cultura institucional.

Fonte:http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=36&idConteudo=8862&idMenu=9617

AGENDA 21

AGENCIA 21 BRASILEIRA

A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção da democracia participativa e da cidadania ativa no País.
A primeira fase foi a construção da Agenda 21 Brasileira. O documento foi concluído em 2002.
A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira não somente entrou na fase de implementação assistida pela CPDS, como também foi elevada à condição de Programa do Plano Plurianual, (PPA 2004-2007), pelo atual governo. Como programa, ela adquire mais força política e institucional, passando a ser instrumento fundamental para a construção do Brasil Sustentável, estando coadunada com as diretrizes da política ambiental do Governo, transversalidade, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sisnama e participação social e adotando referenciais importantes como a Carta da Terra.
Portanto, a Agenda 21, que tem provado ser um guia eficiente para processos de união da sociedade, compreensão dos conceitos de cidadania e de sua aplicação, é hoje um dos grandes instrumentos de formação de políticas públicas no Brasil.
No âmbito do Programa Agenda 21, as principais atividades realizadas em 2003 e 2004 refletem a abrangência e a capilaridade que a Agenda 21 está conquistando no Brasil. Estas atividades estão sendo desenvolvidas de forma descentralizada, buscando o fortalecimento da sociedade e do poder local e reforçando que a Agenda 21 só se realiza quando há participação das pessoas, avançando, dessa forma, na construção de uma democracia participativa no Brasil.
foram efetivadas parcerias e convênios com o Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério das Cidades, Ministério da Cultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Ministério de Minas e Energia; Fórum Brasileiro das ONGs para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento; Confea/CREA, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e prefeituras brasileiras.

FONTE: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=908


AGENDA 21 DE MARACANAÚ

O início do processo ocorreu em março de 2001, através da constituição do Fórum, conforme Lei Municipal nº882, de 18 de dezembro de 2001. O trabalho começou a ser implementado a partir da sensibilização da comunidade, através de seminários e reuniões setoriais, seguindo a metodologia do Passo a Passo e observando os princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira. As atividades foram paralisadas em 2002, após a etapa de elaboração do plano de ação estratégico. Em agosto de 2005, as atividades foram retomadas com a constituição de uma nova Comissão Coordenadora do Fórum. Tendo através da Portaria nº 597, de 30 de maio de 2007, a nomeação de membros divididos entre Sociedade Civil Organizada e Governo.O Fórum Geral foi realizado no dia 29 de novembro de 2008 no Centro Cultural Dorian Sampaio, onde fizeram-se presentes todos os cento e vinte representantes das ADL's, 28 membros do COMDEMA, 14 membros da Comissão Coordenadora do Fórum, Prefeito e Secretariado, representantes dos órgãos ambientais do Governo do Estado e representantes do Ministério do Meio Ambiente, para discutir e validar as propostas contidas no Plano de Desenvolvimento Estratégico. Onde as potencialidades e vulnerabilidades apresentadas pelas comissões constituídas, refletem as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, respectivamente, ao desenvolvimento político, econômico, social, ambiental e cultural do município de Maracanaú. As ações propostas neste documento vêm de encontro com as demandas inerentes aos entraves à sustentabilidade do município de Maracanaú.Público alvo: Comunidades residentes nas Áreas de Desenvolvimento Local – ADL (divisão territorial para implementação de políticas públicas no município).Atividades desenvolvidas nas ADL'S: elaboração de diagnóstico, através da identificação das potencialidades e vulnerabilidades existentes em cada comunidade; criação do Plano de Ação Estratégica; visitas às entidades para sensibilização e mobilização; reuniões por comissões temáticas; seminários, apresentações e debates.

FONTE: http://www.maracanau.ce.gov.br/meio-ambiente/agenda-21-de-maracanau.html

domingo, 23 de maio de 2010

Aula de Campo - Parque do Cocó e Comunidade Dias Macedo (Fortaleza-CE)



Na data 26 de março de 2010, nós, alunos do IFCE (Instituto Federal do Ceará – Campus Maracanaú), realizamos duas visitas técnicas. Inicialmente visitamos o Parque Ecológico do Rio Cocó, sua área compreende o trecho da BR-116 à foz do Rio Cocó, localizado no Município de Fortaleza, Estado do Ceará, perfazendo um total de 1.155,2 hectares . O Parque Ecológico do Cocó está em processo de adequação ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Em seguida, fomos para a comunidade Dias Macedo.

O Parque Ecológico do Cocó é uma área de conservação, um parque estadual da vida natural localizado no meio da cidade. Tem esse nome devido ao rio que forma o bioma de mangue, o rio Cocó. O primeiro ponto do rio Cocó a ter sido protegido e aparelhado foi criado em 29 de março de 1977 declarado de utilidade pública para desapropriação. Em 11 de novembro de 1983 o decreto municipal número 5.754 deu a denominação de Parque Adhail Barreto. Em 5 de setembro de 1989 o decreto estadual número 20.253 cria o Parque Ecológico do Cocó e expandido em 8 de junho de 1993 atualmente abrange uma área de 1.155,2 hectares.


ASPECTOS BIÓTICOS:

Fauna e Flora do Cocó
Sua exorbitante fauna e flora é um espetáculo em meio o caos urbano que a cerca. Basta entrar no Cocó e saber o porquê de sua estima para as gerações futuras. A sua fauna é composta por mais de 100 espécies. Algumas espécies são exclusivas do Cocó. No entanto, o desmatamento, o aterramento, a poluição e as construções em áreas irregulares estão cada vez mais reduzindo. Construções sem muitas contestações devido ao progresso desordenado.
as espécies vegetais mais dominantes são os mangues Rhizophora mangle L, Avicenia Schaveriana Stapf. e Leech, e Laguncularia racemosa.
O manguezal do Rio Cocó em seus trechos preservados formam uma mata de mangues de rara beleza, situado no coração de Fortaleza onde várias espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos compõem cadeias alimentares com ambientes propícios para reprodução, desova, crescimento e abrigo natural.


ASPECTOS ABIÓTICOS:

Solos e Recursos Hídricos
No parque podemos identificar várias unidades geoambientais, tais como: planície litorânea, planície flúvio-marinha e superfície dos tabuleiros litorâneo. A planície litorânea está caracterizada por duas feições geomorfológicas distintas, mas intrinsecamente relacionadas: as praias e as dunas fixas e móveis.
A planície flúvio-marinha, ocupa desde os trechos do rio localizados na BR-116 até a sua foz, onde forma um estuário. Nessas áreas, pelas condições adversas, com alta salinidade da água e do solo, níveis muito baixos de oxigênio no solo, freqüentes inundações pela maré alta.


ASPECTOS SOCIO-ECONÔMICOS:

A área mais afetada do Cocó pela degradação de construções se dá nos bairros nobres. Uma em especial chama a atenção pelo grau de ousadia em sua concepção e de alto índice de desmatamento e aterramento. O Shopping Iguatemi e suas vias de acesso ao estacionamento foram erguidos sobre aterramentos de lagoas de salinas e do mangue, ocasionando perdas de valor precioso para o equilíbrio do estuário. O Iguatemi é o maior símbolo do desrespeito da força do poder econômico individual perante a grandiosidade da coletividade da vida. O valor ecológico do Cocó para a cidade vai muito além os dos serviços prestados no shopping, não há como comparar, mas o Cocó atua no controle de enchentes, na preservação da biodiversidade, no desenvolvimento da pesca, na importância paisagística, no controle do clima, no espaço de lazer, turística e educação ambiental, sendo o principal recurso hídrico com o manguezal e sua planície de inundação que fazia parte a área construída do Iguatemi.


COMUNIDADE DIAS MACEDO

Conhecemos as instalações dos trabalhos que são feitos na comunidade do Dias Macedo. Envolvem trabalhos de tratamento de esgoto, inclusão digital e biblioteca aberta para os moradores. Além desses trabalhos feitos em prol da comunidade existem um laboratório de pesquisa e uma pequena estufa.


Aspectos Relevantes:
• Positivos:

Os aspectos positivos dessa área de extensão são:
Melhorias nas condições de saneamento básico
Inclusão digital
Biblioteca aberta aos moradores da comunidade
A questão das pesquisas que são feitas no laboratório com bons equipamentos e uma pequena estufa para realização da hidroponia.

• Negativos:

Um dos aspectos negativos é que são poucas as pessoas que estão trabalhando no projeto, pelo fato de ainda estar em trabalho de crescimento e desenvolvimento.

Visita técnica a Gerdal


Nós, alunos do IFCE - Campus Maracanaú, tivemos a oportunidade de visitarmos a empresa Gerdal.


O Grupo Gerdau, maior produtor de aços longos das Américas, vai investir R$ 83 milhões na expansão e na atualização tecnológica da Gerdau Cearense, usina siderúrgica localizada em Maracanaú (CE). O novo ciclo de investimentos, programado para os próximos cinco anos, irá ampliar a produção anual da unidade em 50%, de 100 mil toneladas para 150 mil toneladas. Também aumentará a produtividade na linha industrial em 43%, além de ampliar a qualidade dos produtos da Gerdau Cearense, destinados para os setores da construção civil e da indústria. Os investimentos estão voltados ainda para a modernização de equipamentos de proteção ambiental e projetos sociais junto à comunidade.

O principal destaque do programa é o novo forno de reaquecimento a gás natural da laminação, no valor de R$ 7,5 milhões. O equipamento aquece os tarugos provenientes da aciaria para que eles possam ser transformados em produtos finais para os setores da construção civil e da indústria, como vergalhões, barras e cantoneiras. Um dos diferenciais do novo forno totalmente automatizado é a adaptação da temperatura de aquecimento, que varia de 1.050oC a 1.150oC, conforme o tipo de aço. Com o investimento, a capacidade de produção da unidade, nesta etapa da produção, crescerá de 20 toneladas por hora para 40 toneladas por hora.

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PRINCIPAIS INVESTIMENTOS

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Principais etapas do processo industrial passarão por modernização

Pátio de sucata
A Gerdau Cearense transforma 100% da sucata ferrosa gerada no Estado de Ceará em aço. Também utiliza a sucata de outros estados, desde o Rio Grande do Norte até o Amazonas, contribuindo para a limpeza das cidades e a geração de empregos na coleta do insumo.

Na área onde a sucata é preparada para ingressar no forno, serão instaladas novas prensas e tesouras mecânicas, para ampliar a capacidade de processamento e de limpeza da matéria-prima.

Aciaria
O principal destaque do programa é a instalação de um novo forno elétrico de 25 toneladas, utilizado para a transformação da sucata ferrosa – principal matéria-prima da unidade – em aço líquido. Incorpora tecnologias avançadas, como o Excentric Bottom Tapping (EBT), o qual agrega principalmente qualidade aos produtos e mais agilidade no processo produtivo.

Também haverá a modernização do lingotamento contínuo, onde o aço líquido é solidificado na forma de tarugos. Com o investimento, os tarugos passarão a ser produzidos com uma bitola maior, de 120 mm X 120 mm, o que se traduz em mais produtividade e eficiência operacional.

Laminação
Nesta etapa do processo siderúrgico, ocorrerá a atualização tecnológica da automação do laminador, para ampliar a qualidade dos produtos destinados aos setores da construção civil e da indústria. Na laminação, os tarugos são transformados em produtos finais – como vergalhões, barras e cantoneiras.

Logística
O novo patamar de produção da Gerdau Cearense também exigirá melhorias na logística interna da usina para facilitar o recebimento das matérias-primas e o escoamento da produção, com a construção de novos acessos pavimentados e portarias, além da aquisição de novos equipamentos de transporte industrial.

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INVESTIMENTOS AMBIENTAIS

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Serão destinados R$ 7 milhões para a atualização tecnológica
dos equipamentos de proteção do ar e das águas.
Para reforçar suas práticas de ecoeficiência, o Grupo Gerdau investirá R$ 6 milhões na atualização tecnológica dos equipamentos de proteção do ar na usina. O sistema de despoeiramento da aciaria, que filtra partículas sólidas e gases gerados no processo produtivo, passará por um processo de ampliação: a casa de filtros será duplicada – alcançando a marca de mil filtros – e haverá a instalação de uma nova coifa, com capacidade de captação de 800 mil metros cúbicos.

Atualmente, os recursos hídricos são protegidos pelo sistema de tratamento e recirculação de águas, os quais asseguram que 100% das águas utilizadas no processo produtivo retornem à linha industrial, permitindo que ela não seja enviada para os rios. Devido ao novo patamar de produção da usina, está previsto um investimento de R$ 1 milhão no ajuste do sistema de tratamento e recirculação das águas industriais, cuja vazão e capacidade de troca térmica em toda a planta crescerá de 900 para 2100 metros cúbicos/hora.