Engenharia Ambiental

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ISO 14001

A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita
que define os requisitos para estabelecer e operar um
Sistema de Gestão Ambiental.
A norma reconhece que organizações podem estar
preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto
com a gestão de impactos ambientais. A ISO 14001
integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente
amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo.
Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e disposição de
recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos,
reduzir os riscos e melhorar o desempenho.
Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de
toda a organização. Se os benefícios ambientais e seus lucros aumentam,
as partes interessadas verão os benefícios.

Fonte: BSI Brasil
Link: http://www.bsibrasil.com.br/documentos/What_is_14KBR.pdf
Acessado em: 26/02/2010

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental:
É um instrumento organizacional que possibilita às instituições alocação de recursos, definição e responsabilidades; bem como também a avaliação contínua de práticas, procedimentos e
processos, buscando a melhoria permanente do seu desempenho ambiental. A gestão ambiental integra o sistema de gestão global de uma organização, que inclui, entre outros, estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos
e recursos para implementar e manter uma política ambiental.

Componentes básicos de um SGA:
· reconhecer que a gestão ambiental se encontra entre as mais altas prioridades da organização.
· estabelecer e manter comunicação com as partes interessadas, internas e externas.
· determinar os requisitos legais aplicáveis e os aspectos ambientais associados às atividades,
produtos ou serviços da organização.
· desenvolver o comprometimento da administração e dos empregados no sentido da proteção ao
meio ambiente, com uma clara definição de responsabilidades e responsáveis.
· estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do processo.
· estabelecer um processo que permita atingir os níveis de desempenho visados.
· prover recursos apropriados e suficientes, incluindo o treinamento para atingir, os níveis de
desempenho visados, de forma contínua.
· avaliar o desempenho ambiental com relação à política, objetivos e metas ambientais da
organização, buscando aprimoramentos, onde apropriado.
· estabelecer um processo de gestão para auditar e analisar criticamente o sistema de
gerenciamento ambiental e para identificar oportunidades de melhoria do sistema e do desempenho
ambiental resultante.
· estimular prestadores de serviços e fornecedores a estabelecer um sistema de gerenciamento
ambiental.


Benefícios de um SGA:
· garantir aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental;
· manter boas e relações com o público e com a comunidade;
· satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital;
· obter seguro a um custo razoável;
· fortalecer a imagem e a competitividade no mercado;

Link: http://www.aqui.org.br/iad
Acessado em: 26/02/2010

Análise:
A ameaça à sobrevivência humana em face da degradação dos recursos naturais, a extinção das espécies da fauna e flora, o aquecimento da temperatura devido à emissão de gases poluentes fizeram a questão ambiental ocupar um lugar de destaque nos debates. . Neste sentido, o gerenciamento ambiental não pode separar e nem ignorar o conceito de ambiente empresarial em seus objetivos, pois o desenvolvimento deste conceito possibilita melhores resultados nas relações internas e externas, com melhorias na produtividade, na qualidade e nos negócios.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Autores e Obras importantes no trabalho de Educação Ambiental

GILBERTO FREYRE
BIOGRAFIA:
Filho de Alfredo Freyre, e de D. Francisca de Mello Freyre. Gilberto Freyre inicia seus estudos frequentando o jardim da infância do Colégio Americano Gilreath, em 1908. Faz seu primeiro contato com a literatura através das As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Em 1922 publica sua tese de mestrado "Social life in Brazil in the middle of the 19th century" (Vida social no Brasil nos meados do século XIX,)dentro do periódico Hispanic American Historical Rewiew, volume 5. Com isto obteve o título Masters of Arts.Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande & Senzala, publicado no ano de 1933. Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambucana de Letras em 1986.

BIBLIOGRAFIA:
Casa-Grande & Senzala, 1933.Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife, 1934.Sobrados e Mucambos, 1936.Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem..., 1937.Assucar, 1939.Olinda, 1939.O mundo que o português criou, 1940.A história de um engenheiro francês no Brasil,1941.Problemas brasileiros de antropologia, 1943.Sociologia, 1945.Interpretação do Brasil, 1947.Ingleses no Brasil, 1948.Ordem e Progresso, 1957.O Recife sim, Recife não, 1960.Vida social no Brasil nos meados do século XIX, (1964).Brasis, Brasil e Brasília, 1968.O brasileiro entre os outros hispanos, 1975.


LEONARDO BOFF
BIOGRAFIA:
Nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de dezembro de 1938. Fez seus estudos primários e secundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959.Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos.Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).Atualmente vive no Jardim Araras, região campestre ecológica do município de Petrópolis-RJ e compartilha vida e sonhos com a educadora/lutadora pelos Direitos a partir de um novo paradigma ecológico, Marcia Maria Monteiro de Miranda.É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.

BIBLIOGRAFIA
Boff, L., Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Atica, S.Paulo 1995.- Boff, L., Ecologia, mundialização, espiritualidade, Atica, S.Paulo 1996.- Boff, L., Do iceberg à arca de Noé, Garamond, Rio de Janeiro 2002.- Boff, L., Ecologia social em face da pobreza e da exclusão, em Etica da vida, Letraativa, Brasilia 2000, pp. 41-72.- Boff, L., A nova era: a civilização planetária, Atica, S.Paulo 1995.- Boff, L.,Eco-espiritualidade:sentir, pensar e amar como Terra, em Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Atica, S.Paulo 1995, pp.285-307.


ROBERTO CREMA
BIOGRAFIA:
Psicólogo e antropólogo do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT), formação em diversas abordagens humanísticas e transpessoais, criador do enfoque da síntese transacional (quinta força em terapia), consultor em abordagem transdisciplinar holística e ecologia do Ser. Foi o coordenador geral do I Congresso Holístico Internacional (1987) e implementador da Formação Holística de Base, no Brasil (1989). Membro honorário da Associação Luso-Brasileira de Psicologia Transpessoal (ALUBRAT), Fellowship da Findhorn Foundation (Escócia), coordenador do CIT-Brasil e reitor da Rede UNIPAZ.

BIBLIOGRAFIA:
Análise Transacional Centrada na Pessoa ,EDITORA ÁGORA Edição 4 /1985Introdução à Visão Holística, SUMMUS EDITORIAL ,Edição 5 / 1989Novo Paradigma Holístico,SUMMUS EDITORIAL ,Edição 3 / 1991Rumo à Nova Transdisciplinaridade ,SUMMUS EDITORIAL ,Edição 5 / 1993Saúde e Plenitude ,SUMMUS EDITORIAL ,Edição 5 / 1995Visão Holística em Psicologia e Educação, SUMMUS EDITORIAL,Edição 3 / 1991


MICHELE SATO
BIOGRAFIA:
Michele Sato possui licenciatura em Biologia, mestrado em Filosofia, doutorado em Ciências e pós-doutorado em Educação. É docente associada no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso [UFMT], sendo colaboradora nas universidades federais de São Carlos [UFSCar, SP] e Rio Grande [FURG, RS], além da Universidade de Santiago de Compostela [Espanha]. Colabora nas comissões editoriais de diversos periódicos e é articuladora de diversas redes potencialmente ambientais. Possui várias experiências nacionais e internacionais na área de Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: fenomenologia - sustentabilidade - ecologia - arte - mitologia. É bolsista produtividade do CNPq e também escreve crônica e poesias.

BIBLIOGRAFIA:
SATO, Michele. Educação ambiental. São Carlos: EdUFSCar, 1996.SATO, Michele & SANTOS, José Eduardo. Agenda 21 em sinopse. São Carlos: EdUFSCar, 1999.SATO, Michele (Coord.) ET al. Ensino de ciências e as questões ambientais. Cuiabá: NEAD, UFMT, 1999.SATO, Michele; TAMAIO, Irineu; MEDEIROS, Heitor. Reflexos das cores amazônicas no mosaico da educação ambiental. Brasília: WWF-Brasil, 2002.SATO, Michele; MONTEIRO, Silas; ZAKREZSKI, Cláudio & ZAKREZSKI, Sônia. Ciências, filosofia e educação ambiental – links e deleites. In OLAM - Ciência e Tecnologia. Rio Claro: UNESP, ano I.


GENEBALDO FREIRE
BIOGRAFIA:
Genebaldo Freire Dias, brasileiro, Pedrinhas, SE, 3 de março de 1949. Bacharel (BD) Mestre (M.Sc) e Doutor (PhD) em Ecologia, UnB, Brasília, DF. Ocupação atual: Professor, Pesquisador e Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília (UCB), onde também coordena o Projeto de Educação Ambiental.

BIBLIOGRAFIA:
Populações marginais em ecossistemas urbanos (IBAMA, Brasília)- Educação Ambiental – princípios e práticas (Gaia, SP)- Atividades interdisciplinares de educação ambiental (Gaia, SP)- Pegada Ecológica e sustentabilidade humana (Gaia, SP)- Ecopercepção: um resumo didático dos desafios socioambientais (Gaia, SP)- Antropoceno – iniciação à temática ambiental (Gaia, SP)- 40 contribuições pessoais para a sustentabilidade (Gaia, SP)- Educação e Gestão ambiental (Gaia, SP)Em processo de publicação:- Fogo, sonhos e desafios (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);- Queimadas e Incêndios Florestais – cenários e desafios: subsídios para a educação ambiental (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);- Mudança ambiental global – cenários, desafios, governança e oportunidades (prelo);- Relatório Homo Sapiens (prelo)- Dinâmicas e experimentação para educação ambiental (prelo)

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O meio ambiente, conjunto de todos os fatores que afetam diretamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente, encontra-se cada vez mais afetado devido a grande falta de ética e educação.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.